domingo, 29 de setembro de 2013

6º Capítulo - Ao Norte!

Capítulo 6
Ao Norte!

Ω Anderson Ω


 Will havia me contado o sonho. E pela primeira vez descobri o que é a sensação de ter um sonho contínuo
 - O que é um sonho contínuo? - Ele perguntou
 - É quando um meio-sangue tem um sonho, e outro meio sangue tem um sonhos como se fosse a continuação desse sonho. Geralmente são os filhos de Apolo que tem mais, por causa do negócios das profecias e tal...
 -Então, eu posso ser filho de Hécate. Ela é uma versão masculinizada de Apolo no quesito profecias.
 -Se não estivéssemos no Mar de Monstros,a cho que você teria virado ensopado. - Brinquei.
 E eu estava preocupado. E se as Portas da Morte estivessem abertas? O que nós iríamos fazer?
 -Então... como funciona esse negócio das Portas da Morte? - Indagou Will.
 E expliquei. Expliquei tudo que podia. Quando terminei, Giovana apareceu, parecendo muito preocupada.
 -Fiz uma chamada de Íris e conversei com Quíron. Ele disse que com certeza as Portas da Morte não estavam abertas. Estava acontecendo outra coisa, mas que ninguém conseguiu identificar. Rachel está trabalhando nisso. Ele avisou o Acampamento Júpiter, mas eles disseram que estava tudo normal.
 - Ótimo, que lindo. E agora, a única coisa que podemos fazer é seguir à Norte. - Diz Will. Mas ele acaba contrariando sua própria fala, quando um tentáculo pega ele e o puxa à Sul.

Ω Giovanna Ω


 Os principais motivos de não velejar são A)Você fica muito tempo à deriva do mar e B) Os malditos monstros marinhos. Sem nenhum filho de Poseidon, os monstros marinhos nos atacavam Toda. Bendita. Hora.
 E o pior é quando é um monstro gigantescamente gigante. Na hora, eu percebi que era um Kraken. A maior lula do mundo, que muita gente acha que é mentira. Mas aposto que não falariam isso quando seu novo melhor amigo é pego por uma.
 E pior ainda é quando seu outro melhor amigo se joga na água, sendo que é filho do deus do Sol. E o Sol é feito do que? Fogo. E qual é o ponto fraco do fogo? Água. Pois é.
 Mas ele tem uma certa vantagem de também ser filho do deus dos esportes. Ou seja, a natação é incluída na lista. E mais: o pai dele é associado a cisnes, que são bichos da onde? Da água. Apolo, você é apelão.
 Mas enfim, eu não podia ficar parada. Peguei minhas facas e tentei acertar a maior parte do monstro possível. Felizmente, os tentáculos não eram Hidras da vida.
 Foi quando vi que Will estava jogado na água, e que Andy estava tentando empurrar ele para mais perto do barco, enquanto lutava com o Kraken. Eu sou péssima em natação, por isso tentei chamar a maior cobra possível, que estava dormindo em baixo do barco. Por mais que as águas não estivessem nos controles dos deuses, eu consegui chamar a grande cobra, que pegou Will e o levou ao barco. Agradeci e olhei novamente para Andy. Ele saiu para respirar e desceu.
 -Desculpe. - Eu disse - Mas vai demorar um pouco para você conseguir ajuda.

Ω Anderson Ω

 Algo que eu aprendi que é uma luta injusta é algo de covarde. Bem,  monstros não aprendem ou seguem essa regra.
 Rapidamente, eu tinha que lutar contra 1 Kraken gigante e contra 2 Sereias. Will saiu da água graças à Giovanna, mas eu tinha que impedir que o Kraken e as Sereias atacassem o navio.
 Felizmente, eu podia respirar mais tempo em baixo d'água do que a maior parte dos humanos e semideus, só perdia para filhos de Poseidon. Isso se caracteriza por eu ser filho do deus dos esportes e talz, mas não era o suficiente.
 Ativei Arcelet na espada e ativei a parte de fogo dela. Um jorro de água quente foi direto nas Sereias, mas não foi o suficiente. O Kraken tentou me aertar, mas desviei.
 Nadei rapidamente até uma das Sereias e consegui, bem, tentar acertar ela, mas ela conseguiu sair, enquanto Kraken me acerta direito, e eu saiu voando. "É meu fio", penso, enquanto vejo o Sol pela última vez e sinto o pior bafo de peixe da minha vida. 
 Mas tenho aqueles lindos momentos de inspiração, e aproveito que o dia está sol e simplesmente transformo Arcelet, que estava milagrosamente em minhas mãos, no arco e flecha. Atiro uma na boca do monstro, e no momento que ele fecha a boca, transformo-a em espada novamente, caiu no que seria um queixo. Enfio a espada lá e caiu junto com um monte de pó de Kraken.
 Felizmente, tive tempo de cair, lembrar de onde estou e ver as Sereias vindo em minha direção. Decido que é melhor derrotá-las na superfície e consigo dar um super-pulo. Para falar a verdade, eu estava meio dourado, o que significa que minha força está um pouco maior devido ao sol. Elas pulam também - monstros não são muito inteligentes -, e eu consigo torradinho de sereia.

Ω Will Ω


 Felizmente, a enfermaria no navio era a melhor. Rapidamente eu estava curado, só precisava descansar um pouco. E também, após eu acordar, Andy apareceu. Obviamente, tinha alguns sangramentos e estava - qual seria a melhor definição? Ah, já sei - inundado.
 -Você está bem? - Ele perguntou.
 -Sim. Bem, eu preciso perguntar?
 Ele deu um sorrisinho.
 Um nascido da noite disse:
 -Com licença, mas vamos tratar desse semideus.
 Eu e a Giovanna saímos. Quando eu cheguei na proa, senti algo igual ao sonho. Me senti maior. Me senti confiante. Mas percebi algum tipo de magia diferente. Olhei à norte, e vi uma ilha, em que havia um prédio que estava sendo restaurado. E eu estava nadando na certeza.
 - Bem. - Eu disse. - Parece que achamos papai.

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Nota do autor:
Suspense...

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